quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Momento Rubens Ewald Filho rs



Durante o carnaval eu fui assistir ao filme mais cultuado e comentado do momento "Onde os fracos não tem vez" (No Country For Old Men). Mas minhas impressões sobre esse filme foram um tanto que frustrantes. Primeiro foi o sentimento de ver um festival de Dejá Vu, a começar com os tramas que rolavam durante o filme que parecia ser uma versão Faroeste de Pulp Fiction e a enésima vez que Tommy Lee Jones faz o papel do policial com senso de justiça, mas com algumas crises existenciais.

Mas o pior de tudo foi o final do filme, pois fiquei esperando até o final dos créditos pra saber se haveria algum desfecho para a história, só que saí do cinema com a sensação de "Eh????". "Acabou?". "That's it?". "Hã? Como assim?"

Pois penso que se um filme não termina com um desfecho, então é melhor continuar com a greve dos roteiristas em Hollywood... Alias, eu tenho uma teoria!!! rs Acho os roteiristas deste filme (os Irmãos Cohen) estavam super empolgados na criação da história. Mas quando começou a greve dos roteiristas, os produtores pegaram uma obra incompleta e para não perder dinheiro, eles resolveram fazer o filme com o que tinha. hahahaha

Mas devo ser sincero com vocês. Nunca fui fã dos filmes dos Irmãos Cohen, a começar por Fargo que todos elogiavam, mas pra mim era um filme completamente non-sense. Só que um filme que adorei deles, mas que alguns o detestaram foi "O homem que não estava lá". Era um suspense no estilo Hitchock e com um final surpreendente (ainda não me conformo como eles conseguiram não fazer um desfecho decente para "Onde os fracos não tem vez"), mas principalmente foi ter ouvido falar e ter visto pela primeira vez de Scarllet Johansson (foi paixão a primeira vista. rs) Talvez eu seja do contra sobre a opinião em relação aos filme dos Cohen.

Só que nem tudo são pedras para o filme. Devo concordar com todo mundo que a atuação de Javier Barden é assustadora (no bom sentido), pois devo admitir que nunca senti tanta simpatia por um assassino, pois ele passou uma verdade um tanto que cruel, mas ao mesmo tempo, havia uma honestidade sobre os seus atos que parecia que aquilo tudo que ele fez durante o filme era tudo muito natural, como é infelizmente a nossa sociedade.

Mas agora não me venham dizer que este é o maior papel de Javier Barden na carreira, pois pra quem nunca ouviu falar ou teve preguiça de conhece-lo, basta ver suas atuações em Mar Adentro ou Carne trémula. Ele é um excelente ator, mas Hollywood só o descobriu depois de muito tempo. Talvez a globalização esteja chegando em terras hollywoodianas e a Academia começa a reconhecer que cinema não é só em terras americanas...

Nos próximos posts, eu começarei a comentar sobre as chances de cada filme para os OSCAR's. Só basta eu ver os filmes no cinema ou terminar de baixar os outros que não chegarão à tempo da premiação.

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